HALITOSE BUCAL
Resumo
A halitose se define por odor característico e desagradável, emitido durante a exalação. Essa condição é classificada por meio de causas intraorais ou extraorais, sendo a primeira de maior prevalência. Neste trabalho objetivou-se a explanação de conhecimentos básicos a respeito de sua etiologia, métodos de diagnóstico e formas de tratamento. Trata-se de uma revisão bibliográfica com base em artigos científicos das bases de dados PubMed, SciELO e Bireme e livros de periodontia. O profissional deve realizar a anamnese, avaliando o paciente de forma sistêmica, pesquisando sobre fármacos de uso contínuo, hábitos nocivos, dieta e higiene oral. A saburra lingual e a doença periodontal são as causas mais frequentes de halitose bucal. A higiene oral deve ser analisada não somente nos elementos dentais, mas principalmente no dorso de língua, próteses e coroas mal adaptadas. A medida organoléptica é o teste padrão-ouro, por ser um método acessível, de baixo custo e diagnosticar diversos tipos de odores. A cromatografia gasosa é o método de melhor escolha, se medições precisas de gases específicos forem necessárias. Ela apresenta diversas vantagens em relação à medida organoléptica, como a separação e determinação quantitativa dos gases e uma maior sensibilidade em baixas doses. Monitores de sulfeto analisam a quantidade total de enxofre no hálito, embora apresentem uma restrição em não detectar outros compostos sulfurados voláteis (CSV). O tratamento para halitose intraoral se baseia em: reduzir o número de patógenos que metabolizam os CSV’s, reduzir o número de substrato, neutralizar os CSV’s e associar o controle químico e mecânico do biofilme dental. Um diagnóstico preciso permite a resolução do problema, pois a maioria dos casos é de origem intraoral, contudo é essencial prestar atenção em algumas condições sistêmicas do paciente.
Palavras-chave: Halitose. Doença periodontal. Diagnóstico.
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Referências
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