EFICÁCIA DE DIFERENTES MÉTODOS NA HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS
Resumo
Higienizar as mãos é a primeira forma de se evitar a contaminação cruzada tanto no dia a dia das pessoas quanto em clínicas e hospitais. O presente estudo avaliou diversas formas de lavagem das mãos, usando diferentes meios para a redução da microbiota das mãos. Os meios utilizados foram água, sabão comum, sabão à base de clorexidine 2%, álcool gel 70% para as mãos e álcool líquido 70% com clorexidine 1%, todos avaliados por um controle em que não foram higienizadas as mãos. Os procedimentos feitos com sabão comum e sabão à base de clorexidine 2% foram enxaguados com soro fisiológico asséptico para maior fidelidade dos resultados e enxugados em toalhas previamente esterilizados. O álcool gel 70% e o álcool líquido 70% com clorexidine 1% foram passados em todas as mãos e friccionados até secarem. Foi feita a coleta com hastes flexíveis com pontas de algodão estéreis e umedecidas em soro fisiológico asséptico, depois de semeado em placas de Petri com Ágar nutriente para avaliar o crescimento microbiológico. Em testes anteriores, foi possível notar que a higienização das mãos com sabão comum e com apenas água não traz efeitos positivos no controle dos microrganismos, entretanto, essas variáveis dependem muito de como são feitas, pois muitos dos fatores empregados podem alterar os resultados, pelo fato de o controle de microrganismos ser difícil, considerando a presença destes em todos os ambientes. O meio que mais possuiu eficácia foi a utilização de álcool 70% para as mãos, o qual este teve uma eficácia comprovada, por reduzir drasticamente a quantidade de colônias na placa de Petri. Visualizou-se que, para fim de assepsia, o álcool 70% é mais efetivo comparado ao sabão, contudo, não consegue retirar sujeiras impregnadas e nem combater os microrganismos quando em matéria orgânica, preconizando então, nesses casos, o uso de água e sabão.
Palavras-chave: Higiene das mãos. Microbiota. Desinfecção.
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Referências
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