HALITOSE: DA ETIOLOGIA AO TRATAMENTO
Resumo
O odor desagradável do ar eliminado pela cavidade oral e/ou respiração é chamado de halitose. Essa condição ocorre em razão da eliminação de compostos voláteis gerados pela degradação da matéria orgânica proveniente da cavidade oral, podendo apresentar-se também em decorrência de condições sistêmicas, como infecções ou quaisquer desordens das vias aéreas inferiores e superiores. Este estudo foi elaborado visando demonstrar os fatores desencadeantes da halitose, diagnóstico e seu tratamento, além de relatar um estudo clínico realizado com o intuito de testar a hipótese de que certas substâncias possam reduzir o mau hálito com o seu uso contínuo. Para a elaboração deste trabalho foram realizadas pesquisas em material bibliográfico diverso, com estudo progressivo a respeito do assunto e observação de considerações de estudos clínicos publicados em revistas. Ao final das análises foi possível constatar que o conhecimento das variáveis que influenciam o aparecimento da halitose é de fundamental importância para a realização de um correto plano de tratamento e prognóstico do paciente, além de verificar a eficácia de certas substâncias em diminuir e controlar o mau hálito. Pesquisas demonstram também que o biofilme bacteriano é considerado como a etiologia mais provável da halitose. A maior parte dos compostos causadores da halitose resulta da degradação proteolítica, por microrganismos orais, de peptídeos presentes na saliva, placa dental, epitélio descamado, entre outros. O controle do mau hálito por meio da redução dos microrganismos responsáveis e da prevenção do crescimento de patógenos oportunistas mostrou ser eficaz. Assim, o tratamento dessas alterações exige avaliação, intervenção e muitas vezes acompanhamento multidisciplinar, sendo este precoce e contínuo, com o objetivo de minimizar as consequências dessas disfunções.
Palavras-chave: Halitose. Diagnóstico. Tratamento.