SINDROME DO X FRÁGIL: UM BREVE REFERENCIAL TEÓRICO

Autores

  • Solidê Volpato
  • Barbara Cristina Anrain
  • Catiucia Lanzzarin
  • Jéssica Fernanda Bizzotto
  • Suelen Ferronato Cachoeira
  • Marta Garrastazu Frey
  • Bruna Eliza De Déa
  • Patrícia Zilio Tomasi

Resumo

A Síndrome do X Frágil é a causa hereditária mais comum de deficiência mental, e entre as causas genéticas é superada somente pela Síndrome de Down. Os portadores da Síndrome do X Frágil, também conhecida por Síndrome de Martin-Bell, possuem alteração no cromossomo X. As mulheres são menos afetadas, e, quando são, apresentam geralmente quadro clínico menos grave. Em contrapartida, nos homens, que mais comumente apresentam a síndrome, sua expressão é mais severa. O objetivo do presente artigo foi a realização de uma análise por meio de revisão de literatura sobre a Síndrome do X Frágil e suas peculiaridades. Uma das principais características apresentadas pelo portador dessa síndrome é o atraso no desenvolvimento e o comprometimento intelectual variável em cada indivíduo. Algumas características físicas podem se desenvolver desde o nascimento até a puberdade, mas o diagnóstico é confirmado somente por meio do exame citogenético cariótipo de alta resolução. Além das características físicas, podem-se destacar manifestações na cavidade bucal e alterações psicológicas e comportamentais. O portador dessa síndrome tem necessidade de acompanhamento multiprofissional, e, entre esses profissionais, encontra-se o profissional de Odontologia, que precisa estar preparado a efetuar mudanças no protocolo clínico de atendimento. Entretanto, o que o portador da Síndrome do X Frágil mais necessita é de aceitação, apoio e inclusão social, integrando essa pessoa no ambiente escolar, no trabalho, e melhorando assim sua qualidade de vida.

Palavras-chave: Síndrome do Cromossomo X Frágil. Manifestações clínicas e Manifestações bucais em Paciente Especial. Mecanismos comportamentais em Pacientes Especiais.

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Publicado

2013-11-26

Como Citar

Volpato, S., Anrain, B. C., Lanzzarin, C., Bizzotto, J. F., Ferronato Cachoeira, S., Garrastazu Frey, M., De Déa, B. E., & Zilio Tomasi, P. (2013). SINDROME DO X FRÁGIL: UM BREVE REFERENCIAL TEÓRICO. Ação Odonto, 1(1), 109–116. Recuperado de https://periodicos.unoesc.edu.br/acaodonto/article/view/3863