Análise comparativa da incidência de dentinogênese imperfeita entre Brasil e França

Autores

  • Marcos Luciano Ramos de Oliveira UNOESC - Universidade do Oeste do Estado de Santa Catarina
  • Giordana Menegazzi UNOESC - Universidade do Oeste do Estado de Santa Catarina
  • Andressa Elisa Lamp UNOESC - Universidade do Oeste do Estado de Santa Catarina
  • Tauani de Paula UNOESC - Universidade do Oeste do Estado de Santa Catarina
  • Maria Eduarda Mattos Paes UNOESC - Universidade do Oeste do Estado de Santa Catarina
  • Grasieli de Oliveira Ramos UNOESC - Universidade do Oeste do Estado de Santa Catarina
  • Marcelina Mezzomo Debiasi UNOESC - Universidade do Oeste do Estado de Santa Catarina
  • Maria Ignez Marchioro Zaions UNOESC - Universidade do Oeste do Estado de Santa Catarina

Resumo

A dentinogênese imperfeita é uma doença autossômica dominante que acomete a dentina no momento da sua formação e é classificada em tipos I, II e III. Histologicamente, está relacionada ao metabolismo anormal na deposição de colágeno ou mutação genética, comprometendo o deslocamento dos pré-odontoblastos que se diferenciam em odontoblastos, levando à morte celular. As células mortas são circundadas desordenadamente por uma matriz orgânica e originam estruturas fracas e coloração dental marrom-acinzentada. O objetivo com este trabalho foi comparar artigos que relatam o tipo de dentinogênese imperfeita mais comum, bem como sua incidência no Brasil e na França, auxiliando o diagnóstico. Neste trabalho foi efetuada uma pesquisa bibliográfica nas bases de dados Scielo e PubMed sobre artigos publicados entre 2005 e 2017, em português e inglês, que relatam a causa histológica e frequência na população. Na França, em um grupo amostral de 3.723 homens e 5.107 mulheres, considerando a coroa, a raiz e o desgaste, verificou-se um percentual de 0,057% dos indivíduos com dentinogênese imperfeita, dos quais 60% são homens e 40% são mulheres. Já no Brasil, um entre 6.000 e 8.000 indivíduos têm dentinogênese imperfeita, resultando em 0,017% dos brasileiros. Todavia, a dentinogênese imperfeita do tipo III é a de menor incidência em ambos os países, e a do tipo II é a mais frequente. Conclui-se que na França ela é mais comum em homens do que em mulheres, porém no Brasil não há pesquisas relacionadas à frequência entre os sexos. A dentinogênese do tipo III é a menos frequente, pois ocorre apenas em segregados raciais. A porcentagem da dentinogênese imperfeita em ambos os países indica que trata-se de uma doença rara, o que dificulta um diagnóstico preciso. É importante que o cirurgião-dentista saiba analisar os sinais e os sintomas para diagnosticá-la e tratá-la adequadamente, visando melhorias na saúde bucal e na autoestima do paciente.

Palavras-chave: Dentinogênese imperfeita. Diagnóstico. Incidência.

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Biografia do Autor

Marcos Luciano Ramos de Oliveira, UNOESC - Universidade do Oeste do Estado de Santa Catarina

ANÁLISE COMPARATIVA DA INCIDÊNCIA DE DENTINOGÊNESE IMPERFEITA ENTRE BRASIL E FRANÇA.

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Publicado

2018-03-14

Como Citar

Ramos de Oliveira, M. L., Menegazzi, G., Lamp, A. E., Paula, T. de, Paes, M. E. M., Ramos, G. de O., Debiasi, M. M., & Zaions, M. I. M. (2018). Análise comparativa da incidência de dentinogênese imperfeita entre Brasil e França. Ação Odonto, (2). Recuperado de https://periodicos.unoesc.edu.br/acaodonto/article/view/15979

Edição

Seção

Resumo Categoria I