Regulação da ansiedade e medo e implicações na odontologia

Autores

  • Ana Sebastiana Claudianara da Silva Carvalho
  • Giancarla Mendes
  • Darlan Júnior Morche
  • Isabel Cristina Peterle
  • Larissa Galiassi
  • Anderson Nardi

Resumo

O corpo humano pode sofrer desequilíbrio quando se depara com situações de tensão e apreensão que estão relacionadas ao medo e à ansiedade. O objetivo neste trabalho foi descrever as alterações fisiológicas do organismo nessas situações, esclarecendo alguns sintomas e ressaltando o tema no contexto odontológico. A bibliografia utilizada para essa revisão de literatura embasou-se em artigos científicos obtidos do Portal de Periódicos CAPES e da base de dados EBSCO e em livros de Fisiologia e Neurofisiologia. As alterações fisiológicas estão profundamente relacionadas ao atual estado emocional e físico do paciente. O sistema cerebral apresenta a amígdala, que é responsável pela detecção, reação e manutenção das atividades relacionadas ao medo. Os estímulos que sinalizam perigo chegam ao tálamo por impulsos nervosos, em seguida ele divulga esses impulsos para a amígdala e para áreas sensoriais do córtex cerebral. Quando em funcionamento, a amígdala libera uma ordem de sinais; um impulso vai para a substância cinzenta periaquedutal (SCP), e o outro se dirige para o hipotálamo. O neurotransmissor GABA também está envolvido na ansiedade como inibitório do Sistema Nervoso Central. A relação entre o GABA e a ansiedade evidencia-se no fato de que todos os ansiolíticos facilitam a sua ação. Durante um período de estresse, podem ocorrer alterações fisiológicas como sudorese, taquicardia, hiperventilação, midríase e hipertensão. O indivíduo que apresenta uma patologia crônica em razão de ansiedade e medo possui maior risco de desenvolver doenças cardiovasculares. A ansiedade e o medo odontológicos são mais específicos, alguns fatores colaboram para provocar um estado de estresse no paciente; instrumentos utilizados durante o tratamento (pinças, brocas, seringas, bisturi e agulhas) e a roupa branca são fatores ansiogênicos. Na intenção de melhorar o atendimento e amenizar os transtornos de ansiedade dos pacientes, o cirurgião-dentista deve buscar métodos e práticas para tranquiliza-los.

Palavras-chave: Ansiedade. Fisiologia. Medo. Odontologia.

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Publicado

2017-08-04

Como Citar

Carvalho, A. S. C. da S., Mendes, G., Morche, D. J., Peterle, I. C., Galiassi, L., & Nardi, A. (2017). Regulação da ansiedade e medo e implicações na odontologia. Ação Odonto, (1). Recuperado de https://periodicos.unoesc.edu.br/acaodonto/article/view/13630

Edição

Seção

Resumo Categoria I