RASPAGEM EM CAMPO ABERTO: RELATO DE CASO

Autores

  • Alessandra Smialoski Universidade do Oeste de Santa Catarina
  • Rute Daisy da Silva Rocha Universidade do Oeste de Santa Catarina
  • Luana Aparecida Bortolli Universidade do Oeste de Santa Catarina
  • Gilmar Antônio Sbardelotto Júnior Universidade do Oeste de Santa Catarina
  • Vagner Carniel Universidade do Oeste de Santa Catarina
  • Soraia Almeida Watanabe Imanishi Universidade do Oeste de Santa Catarina
  • Acir José Dirschnabel Universidade do Oeste de Santa Catarina
  • Marcelo da Silva Muniz Universidade do Oeste de Santa Catarina

Resumo

 A doença periodontal desenvolve-se por intermédio de um quadro clínico e histológico de inflamação frente à presença de biofilme patogênico na cavidade oral e apresenta perda de inserção e formação de bolsa periodontal. Os molares, por apresentarem anatomia radicular complexa, possuem dificuldade de acesso para raspagem subgengival, sendo necessária conduta terapêutica cirúrgica dependendo da severidade da doença, quantidade de suporte ósseo remanescente, tamanho, forma, divergência das raízes e comprimento do corpo da raiz. O presente estudo é o relato de um caso de lesão de furca grau II tratada pela técnica de raspagem em campo aberto, com o objetivo de controlar ou eliminar a doença periodontal e melhorar o prognóstico do dente. Paciente M.A.G, sexo feminino, leucoderma, 45 anos, compareceu à clínica da Unoesc para realização de manutenção periodontal. Ao realizar o exame clínico e periodontal, diagnosticou-se Periodontite Crônica Grave Generalizada, com prognóstico desfavorável. O dente 17 apresentava bolsa periodontal de 5 e 4 mm nos sítios vestibular e de 8 e 10 mm nos linguais e lesão de furca grau II com mobilidade. O tratamento proposto foi a raspagem subgengival dos elementos afetados, porém no dente 17, por ser uma região de difícil acesso, fez-se necessária a complementação através da raspagem em campo aberto. A incisão cirúrgica foi feita por meio de um retalho de Widman modificado, envolvendo o dente 17 e estendido para a mesial, com complemento de cunha distal e mesial. Observou-se tecido de granulação e cálculo na área, os quais foram removidos; após a raspagem realizou-se o alisamento radicular. A área foi limpa com soro fisiológico, e o retalho foi suturado com fio de nylon 5.0, com sutura em x e pontos simples na extensão distal do retalho. A medicação prescrita foi paracetamol 750 mg por dois dias e bochecho com clorexidina 0,12% por sete dias.  Atualmente a paciente encontra-se em acompanhamento.

Palavras-chave: Periodontia. Tratamento cirúrgico. Retalho de Widman modificado.

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Publicado

2017-03-14

Como Citar

Smialoski, A., da Silva Rocha, R. D., Bortolli, L. A., Sbardelotto Júnior, G. A., Carniel, V., Almeida Watanabe Imanishi, S., Dirschnabel, A. J., & da Silva Muniz, M. (2017). RASPAGEM EM CAMPO ABERTO: RELATO DE CASO. Ação Odonto, (2). Recuperado de https://periodicos.unoesc.edu.br/acaodonto/article/view/12520

Edição

Seção

Resumo Categoria II