TRATAMENTO DE DIABETES MELLITUS COM INSULINA E GLIMEPIRIDA: INTERAÇÕES CLÍNICAS E MEDICAMENTOSAS EM ODONTOLOGIA

Autores

  • Gabriela Bohneberger
  • Mariana Nasilowski
  • Caetano Antonio Camara de Castro
  • Willian Paulo Savaris
  • Anderson Nardi

Resumo

Conforme dados da Sociedade Brasileira de Diabetes, em 2015, cerca de 7% da população brasileira era portadora de diabetes mellitus (DM). O conhecimento das causas, dos sinais e sintomas e do tratamento medicamentoso da DM é indispensável para os profissionais de odontologia, uma vez que as alterações metabólicas provocadas pela doença refletem na cavidade oral. Entre os fármacos utilizados para esse tratamento que possuem o objetivo de diminuir a hiperglicemia estão a insulina e a glimepirida. Com este trabalho teve-se o propósito de descrever o mecanismo de ação, o uso clínico e as possíveis interações medicamentosas desses fármacos de interesse odontológico. O levantamento bibliográfico desta revisão literária foi obtido a partir de livros de farmacologia, artigos científicos das bases de dados SciELO e periódicos Capes e informações técnicas do bulário eletrônico da Anvisa. A insulina, hormônio responsável pela metabolização de carboidratos, quando em falta no organismo promove um distúrbio metabólico conhecido como DM. Esse hormônio é produzido em laboratório e pode ser administrado pelos pacientes para que os níveis glicêmicos se mantenham em equilíbrio, enquanto a glimepirida (Amaryl®), sulfonilureia de terceira geração, atua nas células betapancreáticas responsáveis pela produção e secreção de insulina, estimulando a liberação do hormônio. Embora sejam fármacos atuantes no controle da DM, o uso é restrito conforme a classificação do paciente. A insulina é indicada para qualquer tipo da doença, já a glimepirida, para portadores de DM tipo II. São evidenciadas interações medicamentosas de ambos os fármacos apresentados com o antibacteriano cefalexina, resultando em efeito hipoglicemiante, e com vasoconstritores adrenérgicos de anestésicos locais, provocando hiperglicemia. A glimepirida pode interagir com o ácido acetilsalicílico, promovendo hipoglicemia. Assim, o cirurgião-dentista deve estar atento ao estado clínico do paciente portador de DM, ter conhecimento da medicação e das interações, além de manter contato com o médico responsável pelo tratamento.

Palavras-chave: Diabetes mellitus. Glimepirida. Insulina. Odontologia.

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Publicado

2017-03-14

Como Citar

Bohneberger, G., Nasilowski, M., Castro, C. A. C. de, Savaris, W. P., & Nardi, A. (2017). TRATAMENTO DE DIABETES MELLITUS COM INSULINA E GLIMEPIRIDA: INTERAÇÕES CLÍNICAS E MEDICAMENTOSAS EM ODONTOLOGIA. Ação Odonto, (2). Recuperado de https://periodicos.unoesc.edu.br/acaodonto/article/view/12486

Edição

Seção

Resumo Categoria I