DEFICIÊNCIA VISUAL E SUAS IMPLICAÇÕES SOBRE O TRATAMENTO DO PACIENTE PERIODONTAL

Autores

  • Vagner Carniel Universidade do Oeste de Santa Catarina
  • Alessandra Cima Smialoski Universidade do Oeste de Santa Catarina
  • Bianca de Oliveira Universidade do Oeste de Santa Catarina
  • Caroline Aparecida Branco Universidade do Oeste de Santa Catarina
  • Luana Aparecida Bortolli Universidade do Oeste de Santa Catarina
  • Marcelo Muniz da Silva Universidade do Oeste de Santa Catarina
  • Soraia Almeida Watanabe Imanishi Universidade do Oeste de Santa Catarina
  • Acir José Dirschnabel Universidade do Oeste de Santa Catarina

Resumo

Um grande desafio para o cirurgião-dentista é o atendimento de pessoas com algum tipo de necessidade especial, não é incomum encontrar tal situação na clínica odontológica. O objetivo com este trabalho foi apresentar, por meio de uma revisão de literatura, o manejo dos pacientes periodontais com deficiência visual. Estes apresentam o mesmo padrão estomatológico dos pacientes sem deficiências, porém, por apresentarem dificuldade de higienização bucal em decorrência do comprometimento visual, apresentam uma tendência a desenvolver doenças periodontais, como gengivites e periodontites. Um desafio do paciente deficiente visual é a identificação de sinais visuais que possam aparecer em seu corpo, o que pode comprometer a detecção precoce de doenças pelo paciente. Em relação à doença periodontal, existe a dificuldade de reconhecimento pelo paciente de sinas iniciais, como sangramento e inflamação, o que indicaria a necessidade de um cuidador atento a essas alterações. A atuação do dentista abrange, ainda, o acolhimento e a orientação dos familiares do paciente, dessa forma, estes estariam condicionados a ajudá-lo a manter uma boa higiene bucal. É de grande importância descrever verbalmente e de forma detalhada os instrumentais e os procedimentos que são realizados, evitando sons inesperados que possam surpreender o paciente. O contato físico (toque de mãos) do profissional com o paciente é fundamental durante o atendimento odontológico, em que o aperto de mãos substitui o sorriso; a atenção e a dedicação do profissional permitem ao paciente deficiente visual notar que não se trata apenas da realização de procedimentos técnicos, mas também de um cuidado prestado por um profissional da saúde. Portanto, deficientes visuais bem orientados e motivados são capazes de manter sua saúde bucal em condições adequadas. O papel do cirurgião-dentista é de fundamental importância, em que atua como orientador e educador, visando sempre à prevenção, bem como à adesão do paciente ao tratamento e às condições de saúde em geral.

Palavras-chave: Tratamento periodontal. Pacientes especiais. Deficiência visual.

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Publicado

2016-10-10

Como Citar

Carniel, V., Smialoski, A. C., de Oliveira, B., Branco, C. A., Bortolli, L. A., da Silva, M. M., Imanishi, S. A. W., & Dirschnabel, A. J. (2016). DEFICIÊNCIA VISUAL E SUAS IMPLICAÇÕES SOBRE O TRATAMENTO DO PACIENTE PERIODONTAL. Ação Odonto, (1). Recuperado de https://periodicos.unoesc.edu.br/acaodonto/article/view/10442

Edição

Seção

Resumo Categoria II