TRATAMENTO FÍSICO NA GERMINAÇÃO IN VITRO DE SETE CAPOTES

Autores

  • Aline Meneguzzi CAV/UDESC
  • Samila Camargo CAV/UDESC
  • Fernanda Bastos CAV/UDESC
  • Marcio Carlos Navroski CAV/UDESC
  • Leo Rufato CAV/UDESC
  • Aike Kretzschmar CAV/UDESC
  • Mayeve Didomenico CAV/UDESC

Resumo

Sete capotes é uma frutífera nativa com potencial comercial. Porém, técnicas de cultivo são pouco estudadas especialmente pelo fato de as sementes apresentarem recalcitrância, o que dificulta a obtenção de mudas. A micropropagação pode suprir essa necessidade, permitindo o avanço nas pesquisas com a utilização de mudas de qualidade. O objetivo foi verificar a influência de tratamentos físicos sobre a germinação de sementes oriundas de matrizes de sete capotes. Sementes provenientes de duas matrizes (F4 e F5) cultivadas no pomar de frutíferas nativas na cidade de Lages, SC, foram desinfetadas com imersão em álcool 70% (30 segundos) e hipoclorito de sódio (2,5% de cloro ativo) + Tween 20 (15 minutos). Após a desinfestação das sementes, foram testados dois tratamentos físicos: imersão em água quente por 5 minutos e corte superficial do tegumento. Em seguida, foram semeadas em frascos contendo meio de cultura MS e mantidas em sala de crescimento com condições controladas de temperatura (25 ± 2º C) e fotoperíodo (16 horas). O delineamento experimental foi inteiramente casualizado em esquema fatorial 2x2 com 11 repetições de 4 sementes por tratamento. Após 60 dias foram analisadas as contaminações fúngica e bacteriana e a oxidação das sementes, pois até esse período não ocorreu a germinação das sementes independente do tratamento. Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias pelo teste de Tukey com 5% de probabilidade de erro. O método físico de corte teve maiores índices de contaminação fúngica e bacteriana para as duas matrizes, demonstrando que este expõe a contaminação endógena das sementes. Para a variável oxidação, no método de água quente, as sementes oriundas da matriz F5 apresentaram maior sensibilidade que as sementes da matriz F4. Concluiu-se que os métodos físicos testados não foram eficientes na aceleração da germinação in vitro de sementes de sete capotes.

Palavras-chave: Campomanesia guazumifolia. Micropropagação. Pequenas frutas. Contaminação.  Semente recalcitrante.

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Biografia do Autor

Aline Meneguzzi, CAV/UDESC

Mestrando do departamento de Engenharia Florestal do Centro de Ciências Agroveterinárias da Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC

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Publicado

2015-08-13

Como Citar

Meneguzzi, A., Camargo, S., Bastos, F., Navroski, M. C., Rufato, L., Kretzschmar, A., & Didomenico, M. (2015). TRATAMENTO FÍSICO NA GERMINAÇÃO IN VITRO DE SETE CAPOTES. Anais eletrônicos Do International Symposium on Science and Biotechnology, 1(1), 91–94. Recuperado de https://periodicos.unoesc.edu.br/ISSB/article/view/7649